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Guerra Civil Portuguesa (primeira metade do séc. XIX): o avô de Jacinto, fidalgo Jacinto Galião, era leal (sem nenhuma séria motivação) a d. Miguel e, quando este foi exilado, aquele o seguiu. Essa mudança para Paris já acompanhou seu filho Cintinho, garoto doentio que passou pela vida, “como uma sombra”. Ao morrer tuberculoso nasceu o Jacinto amigo do narrador
- parece que será importante perceber a ausência da figura do pai para este personagem... Voltando à descrição do personagem central do capítulo, Jacinto, é ressaltada sua boa-sorte em todos os sentidos: destaque no colégio, cercado de amizades “puras e certas”, praticou o amor de forma livre -
“só experimentou o mel”, dedicava
-se à filosofia... E sempre o mundo parecia estar ao seu favor! Era alguém invejável. “O Príncipe da Grã
-
Ventura”. Neste ponto o narrador rapidamente se identifica como José FernO narrador apresenta seu amigo Jacinto, cuja família tem origem portuguesa e em Portugal mantém propriedades agrícolas que proporcionam uma renda estável. No entanto Jacinto vive desde sempre em Paris. A transferência dos “Jacintos” para França é narrada como consequência do desfecho da
Guerra Civil Portuguesa (primeira metade do séc. XIX): o avô de Jacinto, fidalgo Jacinto Galião, era leal (sem nenhuma séria motivação) a d. Miguel e, quando este foi exilado, aquele o seguiu. Essa mudança para Paris já acompanhou seu filho Cintinho, garoto doentio que passou pela vida, “como uma