HIV na África do Sul
A África do Sul é um país africano que se destaca em relação às outras nações do continente. É considerado um país emergente, pois possui um bom nível industrial, boa infraestrutura em logística; bom desenvolvimento em relação a todos os outros países africanos. No entanto, enfrenta um sério problema, a AIDS.
Segundo a Sociedade Sul-Africana de Estatística e o Conselho Médico de Pesquisa, a doença se espalhou assustadoramente pelo país, cerca de 950 pessoas morrem e outras 1400 são infectadas por dia. De acordo com estimativas, a África do Sul terá um elevado número de mortandade decorrente da AIDS.
O país possui cerca de 48 milhões de habitantes, dentre os quais 5,4 milhões estão infectados. Como nós podemos analisar na tabela, para cada três mortes, uma é provocada pela AIDS, o que prova que a epidemia atingiu um índice muito elevado de contaminação. Podemos notar que a quantidade de mortes por HIV é muitas vezes maior do que a quantidade de mortes por violência.
A necessidade de melhores cuidados médicos em todos os níveis da sociedade é urgente, dada a abrangência da epidemia de AIDS. De acordo com um relatório de 2006 da UNAIDS, cerca de 2/3 de todos os casos de HIV no mundo todo estão na África do Sul, e estudos feitos em clínicas pré-natais indicam que 30% das mulheres grávidas de algumas regiões são HIV positivas.
A morte dos infectados não significa que a doença está diminuindo, pelo contrário, a contaminação está expandindo. A Sociedade Sul-Africana de Estatística estima que o ritmo de contaminação da doença deve prevalecer nos próximos dez anos.
É impossível não perceber que o problema ganhou dimensões gigantescas, porém, a iniciativa do governo Sul-Africano não basta, é preciso obter ajuda de órgãos internacionais, que implantem medidas rigorosas de tratamento e prevenção da doença.
A África do Sul possui sistemas públicos e privados de saúde. As clínicas de saúde subsidiadas pelo governo, das quais dependem as pessoas de baixa