Histórico Polícia Montada
Com a vinda da Família Real para o Brasil, a Guarda Real de Polícia permaneceu em Portugal; sendo criada outra equivalente noRio de Janeiro, com a denominação de Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1809.
A legislação imperial registra a criação de outros Corpos Policiais nas províncias. Em 1811 em Minas Gerais, 1818 no Pará, em1820 no Maranhão, e em 1825 na Bahia e em Pernambuco.
O “Corpo” de Minas não era um corpo de tropas (unidade militar), mas apenas um pequeno grupamento com vinte policiais, possivelmente não militarizados. Os Corpos de Polícia do Pará e do Maranhão pertenciam a uma região com administração independente; não sendo encontradas maiores informações sobre suas estruturas. Os Corpos Policiais da Bahia9 e de Pernambuco10 eram realmente tropas militarizadas, pois consta no documento de criação que deveriam ser constituídos comestados maiores, companhias de infantaria, e de cavalaria; e que seus uniformes11 seriam semelhantes ao usado pelo Corpo de Polícia da Corte.
POLICASTRO
O embrião do Regimento de Cavalaria "9 de Julho" remonta aos princípios da terceira década do século XIX, após a abdicação do trono por D. Pedro I, mais precisamente em 15 de dezembro de 1831, quando o Conselho de Governo da Província de São Paulo, presidido pelo Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, aprovou a Lei que criava a Guarda Municipal Permanente, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo, com o efetivo de uma Companhia de Infantaria de 100 homens e de uma Seção de Cavalaria com 30 praças, comandados por um Tenente: os "cento e trinta de trinta e um".
Esse pequeno núcleo de 30 Cavalarianos constituiu-se, então, na célula máter desta centenária Unidade da Milícia Bandeirante. Seu primeiro comandante foi o Tenente Pedro Alves de Siqueira e sua missão primeira era fazer a Ronda Noturna da Cidade de São Paulo, tendo, inclusive, que apagar as luzes da cidade, ao amanhecer.
O primeiro quartel da Cavalaria