Histórico Pirenópolis

A história de Pirenópolis é uma das mais relevantes do Estado de Goiás. A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727 (embora, devido à falta de documentos comprobatórios, alguns historiadores e cronistas considerem sua fundação em 1731) quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes chegou à região com dois objetivos principais: a obsedante busca pelo ouro e a venda dos escravos que habitavam estas terras para os mercados do litoral brasileiro. A antiga ‘Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte’ (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão de obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos.

A primeira rua da cidade, era uma ligação entre o garimpo de ouro, e uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás), transportada pela Estrada do Norte que passava por dentro da Fazenda Bomsucesso. O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores. Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamada Matutino Meia Pontense.

Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. O ouro mal explorado nas margens no Rio Das Almas esgotou-se. Em 1800 acontece uma árdua retomada da economia, e o escravo teve de se deslocar para a produção rural, todavia, com desconhecimento do assunto tanto dos proprietários como dos trabalhadores braçais. Destarte, essa mudança proporcionou uma diversidade produtiva, estabilidade social e a divisão das categorias profissionais, que geraram um incremento nos padrões culturais. Esta retomada da