Histórico orleans

A história da cidade de Orleans está ligada à vinda do Conde D’Eu, marido da princesa Isabel, filha de D. Pedro II, à esta região em 1884. As terras que hoje fazem parte do município eram parte do dote de casamento da princesa, concedidas por ato oficial em 1870, e possuiam grande valor devido às jazidas de carvão encontradas em seu subsolo em fins do século XVIII, por tropeiros que subiam e desciam a serra, ligando Lages ao litoral sul cararinense. Essas terras faziam parte do municipio de Tubarão, e eram habitadas por grupos indigenas. Existem relatos, que antes mesmo de 1850 já existiam casas de brasileiros na região de Pindotiba (ex-Raposa) através das concessões de sesmarias à Miranda e Rabello.
Em 1961 o Visconde de Barbacena adquiriu 2 léguas de terras nas cabeceiras do Rio Tubarão e obteve, por decreto, permissão para organizar uma companhia de exploração do carvão; logo obteve financiamento junto a duas companhia inglesas, para extração do carvão e para a construção de uma estrada de ferro que ligasse as minas ao porto de Laguna e Imbituba, que começou a ser construida em 1981 e foi concluida em 1884.
A escolha do local para ser a sede da nova cidade foi escolhido pelo próprio Conde D’Eu, aconselhado pelos engenheiros, devido estar localizada junto a estrada de ferro, e de que os outros locais pensados para estabelecer a cidade, entre os Rios Oratório e Laranjeiras, ficavam 3 pontes acima de Orleans e que eram passiveis de enchentes, fato confirmado em 1887 e que derrubou as pontes. O Conde deu à nova localidade o nome de Orleans, referência à sua família nobre da França. A extração do carvão enfrentou grandes problemas e nunca se consolidou na cidade; o trem ficou destinado ao escoamento de produtos agriculas da região e transporte de passageiros.
A colonização da região se da a partir de 1882 com a implantação da colonia de Grão-Para, e a vinda de imigrantes europeus para a região. Em 1985 se começam os trabalhos de demarcação de ruas, lotes e