Histórico da rua 25 de março
O processo de abandono do centro por parte das elites teve início desde as últimas décadas do século XIX, quando houve o crescimento da cidade devido à expansão da economia cafeeira. A partir de 1870 a expansão urbana extrapolou os limites.
Hegemonia da economia cafeicultora (de 1870 a 1930), o centro foi objeto de intervenções, “alargando e realinhando ruas, criando espaços públicos representativos, estimulando a substituição do casario colonial por prédios comerciais de poucos andares e arquitetura eclética, priorizando o uso terciário e institucional e adotando políticas de ‘saneamento’ e remodelação..
A implantação da estrutura viária radial-perimetral prevista pelo Plano de Avenidas, e efetivado a partir dos anos 1940, abriu novos espaços para a expansão do centro e possibilitou uma nova articulação deste com o restante da cidade. Isso acentuou o deslocamento da centralidade para além do Centro, no rumo Sudoeste, acompanhando a direção eleita pelas camadas de maior renda. Até o final da década de 30, 70% dos edifícios produzidos na capital eram localizados na região central e possuíam características comerciais.
1950 - o centro, como um todo, continuou a ser um espaço de prestígio e de identidade para o conjunto da população metropolitana, aí inclusas, as classes mais abastadas.
A década de 50 praticamente encerrou o período de apogeu da atividade construtiva no centro, com projetos como o do Edifício Itália, Copan, Galeria Metrópole, Zavos, Olido, Andraus e Citibank.
Os anos 1960 e 1970 marcam uma nova era na vida do centro e na sua relação com o restante da cidade. A consolidação do automóvel e da indústria automotiva nacional viabilizou a criação de novas centralidades.
Num primeiro momento foi a rua Augusta que roubou ao centro as funções de prestígio. Entre 1965 e 1968 foi aberta a Av. Faria Lima, na verdade um alargamento da antiga rua Iguatemi.
Entre 1970 e 74, a Av.