Histórias em Quadrinhos no Brasil
A edição de revistas próprias de histórias em quadrinhos no país começou no início do século XX.
Influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses.
1837, circulou o primeiro desenho em formato de charge, de autoria de Manuel de Araújo (Porto-alegre), que foi produzida através do processo de litografia e vendida em papel avulso.
Primeira charge no Brasil de autoria de Manuel de Araújo Porto-Alegre (1837)
1860 Angelo Agostini continuou a tradição de introduzir nas publicações jornalísticas e populares brasileiras, desenhos com temas de sátira política e social.
1905 - Lançada em 11 de outubro, a revista O Tico-Tico é considerada a primeira revista em quadrinhos do país, concebida pelo desenhista Renato de Castro. Tico-Tico é considerada a primeira revista em quadrinhos no Brasil, e teve a colaboração de artistas de renome como J. Carlos (responsável pelas mudanças gráficas da revista em 1922), Max Yantok e Alfredo Storni.
O personagem de maior sucesso da revista era Chiquinho (publicado entre 1905 e 1958) considerado por muitos anos como uma criação brasileira até que, na década de 1950, um grupo de cartunistas alegou que este era, na verdade, uma cópia do americano Buster Brown de Richard Felton Outcault
1930, alguns personagens das tiras americanas foram publicados na revista como Mickey Mouse (chamado de Ratinho Curioso),Krazy Kat, (chamado de Gato Maluco) e Gato Félix. J.Carlos foi o primeiro desenhista brasileiro a desenhar personagens da Disney nas páginas de O Tico-Tico.
1929, o jornal A Gazeta cria um suplemento de quadrinhos no formato tabloide, baseado nos Suplementos dominicais de quadrinhos americanos; no mês seguinte, a Casa Editorial Vecchi (uma editora de origem italiana) lançou a revista Mundo Infantil, porém o sucesso dos suplementos se deu em 1934 com a criação do Suplemento