história
O filme é passado na Holanda em 1665 e envolve questões como o mercantilismo, a arte, a religião, a mentalidade e o quotidiano.
Em posição ao resto da Europa a mentalidade era caracterizada pela tolerância religiosa, abertura cultural e o valor dado ao indivíduo.
Nesta época a Holanda era composta por basicamente protestantes mais precisamente calvinistas, mas o pintor Vermeer era católico e tinha o seu mecenas.
Era importante ter este mecenas pois os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes que financiavam e investiam na produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade.
Griet foi trabalhar para uma das poucas famílias que eram católicas por isso a mãe desta pedi-lhe para que quando esta família estivesse nas suas orações que ela tapa-se os ouvidos ou que se fosse embora.
O artista Vermeer era rigoroso quanto à técnica e ia em busca da perfeição dos seus quadros.
O estilo barroco de Vermeer era composto por uma luz que convida a apreciar uma cena do quotidiano que aparenta estar “congelada” no tempo, com uma luz sutil e mais próxima do real.
A composição das cenas leva a algo que se assemelha a um registo fotográfico, já que o artista se apropriava da técnica da câmara escura para produzir os seus trabalhos de forma mais realista.
A obra de Vermeer fazia-se presente num período muito próspero da Holanda.
A Holanda tornou-se uma grande potência pois tinha uma situação geográfica privilegiada, com acesso fácil ao mar e ao interior da Europa, tinha grandes centros de produção manufactureira e praças de negócios.
Muitos regentes da Holanda viviam do comércio e o comércio fez crescer uma ativa burguesia nas cidades.
Era uma burguesia dinâmica, empreendedora e culta; com uma mentalidade própria de hábitos simples e despidos de preconceitos, das etiquetas e sobretudo eram muito contidos nos seus gastos do dia-a-dia.
Esta era a principal preocupação, a segurança daquilo que possuíam. Isto é,