História
A gestão participativa vem sendo reivindicada pelos movimentos sociais desde o períododa ditadura militar, tornando-se um dos princípios da educação na Constituição Brasileirade 1988, abrindo-se assim uma perspectiva para resgatar o caráter público da administraçãopública. Pressupõe que a escola seja liderada pelo diretor (articulador das ações) a um númeromaior de pessoas, com relações mais flexíveis e menos autoritárias entre comunidades escolare local, comprometidas com resultados educacionais cada vez mais efetivos e significativos.
Gestão é uma expressão que se firmou no cenário educacional, acompanhando uma mudança de paradigma no encaminhamento das questões desta área. Ela reconhece a importância da sinergia, da participação consciente e esclarecida das comunidades escolar e local nas decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. Dessa forma, o conceito de gestão está vinculado ao fortalecimento da democratização do processo pedagógico, à participação responsável de todos nas decisões necessárias e na efetivação mediante um compromisso coletivo com a qualidade da educação.
Segundo Libâneo (2004), existem várias concepções de organização e gestão escolar, destacando as seguintes: técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democráticoparticipativa.
A concepção técnico-científica está fundamentada na “hierarquia de cargos e de funções, nas regras e nos procedimentos administrativos, para a racionalização do trabalho e a eficiência dos serviços escolares” (LIBÂNEO, 2004, p. 324). No passado essa concepção, que poderia ser denominada de administração clássica ou burocrática, atualmente é conhecida como modelo de gestão da qualidade total.
“A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição” (LIBÂNEO, 2004 p. 325). Existe a tendência de recusar a autoridade, as