História
A América Latina foi tratada durante muito tempo como o quintal dos Estados Unidos. Sendo assim houve uma manipulação dos governos da América Latina que tiveram como justificativa o perigo vermelho. Os militares estiveram presentes em vários países impondo seu autoritarismo. Durante a Guerra Fria, as ditaduras foram instauradas por meio de golpes de estado. Essas ditaduras perseguiram quem fosse contra o governo. A maior parte dos países da América do Sul tiveram governos autoritários.
A Crise do Populismo
O povo não é coletivo de fome ou diminutivo de homem. É sim um mito lírico, emotivo e manipulável por líderes carismáticos, reformistas, autoritários e demagogos como Getúlio Vargas no Brasil ( 1930 – 1945 ), Lázaro Cárdenas no México ( 1934 – 1940 ) e Juan Domingo Perón na Argentina ( 1946 – 1955 ). O populismo é uma "síndrome" e não uma doutrina, não possuindo uma elaboração teórica orgânica e sistemática. Baseado na homogeneidade das massas populares e se colocando como intérpretes sacralizados do espírito e da vontade popular, as lideranças populistas negam a luta de classes, o internacionalismo proletário e qualquer via revolucionária socialista. O populismo prega a conciliação de classes como meio de se alcançar um desenvolvimento econômico nacionalista e autônomo. O fenômeno populista ocorre com maior intensidade em sociedades de incipiente processo de crescimento urbano e industrial e divididas entre o setor oligárquico agrário tradicional e o setor moderno. As lideranças populistas combatem o imperialismo capitalista e o internacionalismo socialista, defendendo a indústria nacional de base e buscando harmonizar as relações sociais entre a burguesia industrial e o proletariado urbano. O apogeu do populismo ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial com o desenvolvimento da indústria de substituição na América Latina. Com o final da guerra, caíram as exportações de matérias-primas e