História e Religião

Luiz Filipe da Silva Oliveira
História das Religiões

O autor faz do capítulo “Tempo, consciência histórica e religião” uma análise a cerca da relação história e religião. Introduzindo o tema, mostra que a tendência que temos hoje em ligarmos religião como coisa do passado e defasado nos dificulta a entendermos o pensamento religioso em épocas remotas. Sérgio da Mata mostra que conhecimento a cerca do fenômeno religioso e como ele age, revela a natureza daquele que crer.
Mostrando a complexidade do tema religioso, o autor começa a mostrar as religiões em sua forma onde extrapola seus campos e adentra na sociedade influenciando o pensamento e as atitudes do religioso no dia-dia. Conforme diz o autor não existe sociedade sem história', mas a ideia tão vinculada aos eventos míticos em certas sociedades fizeram estas não desenvolverem um pensamento histórico, sendo considerado até a-histórico e às vezes anti-histórico pelo autor onde juntamente com a relação entre o sagrado e o profano sendo comparado com o sentido de tempo e espaço trabalha bem a ideia da forma como o mito está inserido no meio social e nisso a relação histórica que isso tem.
O capítulo trata do judaísmo sendo a primeira religião monoteísta de fato e mostra uma consequência de alterações que nessa religião foi aparecendo e como isso revolucionou radicalmente a história das religiões. As metamorfoses do judaísmo levou essa religião a desenvolver por fim o chamado profetismo que revela aos judeus uma preocupação com o futuro e outra força extremamente conservadora que focava na prática dos acontecimentos passados. Isso levou o judaísmo a de fato desenvolver uma linha de preocupação com os acontecimentos temporais que levou ao desenvolvimento da natureza histórica.
Por fim a era axial datada entre os anos 800 a.C e 200 a.C é tratada como o época marcante por desenvolver o período das revoluções em diversas religiões, por conseguinte esta era está relacionada à aparição e consolidação do pensamento