História sucinta do serviço social no brasil
Joselito R. de Araujo (Cucamil)
A história do Serviço Social no Brasil começa com o Conservadorismo importado da Europa e dos Estados Unidos com vistas ao crescimento do capitalismo em concomitância com a opressão. Perpassa pela repressão militar, tendo como situação paralela o Movimento de Reconceituação da profissão e alcança algumas conquistas que vieram a consolidar com o novo código de ética da categoria.
O Serviço Social surge no Brasil como profissão nas décadas de 1930 e 1940 trazendo consigo característica assistencialista e controladora, com base inicial neotomista. Ou seja, consistia em caridade, favores e solidariedade. A ação orientada pelos poderes na época acabava por promover a pobreza e a miséria com o fim de continuar dominando a sociedade, que continuava no ‘escuro’. O Serviço Social, porém, propunha outra forma de ações que consistia em educar a sociedade, (IAMAMOTO, 2004) quanto aos direitos de cidadão para que pudessem ter força argumentativa e lutar por igualdade na liberdade. Para Iamamoto e Carvalho (CARVALHO, IAMAMOTO e CARVALHO, 1988), o conservadorismo era considerado uma ideologia assistencialista com efeito dominador sobre as populações carentes. A posição de submissão ao Estado e à Igreja levou os assistentes sociais, já cansados dessa ‘humilhação’ a reagir buscando liquidar o conservadorismo profissional. O protesto se baseava na justificativa de que as atribuições inerentes ao ofício não refletiam o pensamento e as experiências de quem estava, de fato, engajado na causa social. De acordo com NETTO (1992, citado por Konno), a profissionalização dos assistentes era efetivada pelo percurso traçado e trilhado por eles, numa construção histórica em que estavam inseridos, intervindo. Inicialmente mantinham uma postura de abordagem individual, grupal e de comunidade. Porém, a pressão imposta pelas mudanças no pensamento da sociedade causou reação de respectiva mudança na postura dos