História - Paradigmas
Cada geração possui sua própria visão, bem como cada autor cria metodologias e relata o passado perante sua opinião expressa, em confronto à determinado assunto, frente as suas experiências. Logo na introdução desse capítulo do livro, um parágrafo escrito por Goethe, deixa claro a premissa do texto, na história do mundo, estamos sempre reescrevendo o passado. O conhecimento que obtemos historicamente é infinito, sobretudo pelo espírito descobridor do homem, avido por buscar novas informações, que são sempre motivadoras e acabam desencadeando cada vez mais, novas descobertas, que afrontam as crenças passadas, bem como certezas do presente.Em meados do século XX, essa problemática fascinou grande parte dos filósofos e teóricos, que perante a variabilidade dos processos históricos, tiveram opiniões conflitantes sobre assuntos diversos e muitos criaram concepções próprias.A reinterpretação histórica, mostra as constantes mutações presentes, com variáveis incontáveis de saber e conhecimentos adormecidos. Acompanhar o passado, reinterpretando ou incluindo novas descobertas, faz com que o presente se torne mais completo, obtendo informações importantes para definir os rumos que devemos buscar, conhecimento é a chave para civilizações progredirem, melhorar as metodologias aplicadas e avançar tecnologicamente.
“Não há outros materiais acessíveis para a elaboração dos princípios diretores e das hipóteses além daquela que nos fornece a contemporaneidade histórica. Quando a cultura muda, as concepções dominantes em uma dada cultura mudam igualmente. surgem então necessariamente novos pontos de vista que servem para apreensão, a apreciação e a coordenação dos dados. Nesse momento reescreve-se a história
Fica aqui uma apresentação dos paradigmas que permeiam os caminhos do pesquisador historiador, a tentativa de apresentar as inúmeras possibilidades para “leitura do mundo”. Concebam essas correntes ou lentes como alternativas de escrita da História, e não como