História Militar do Brasil
1ª Questão – Apresentar a importância das instituições militares coloniais do século XVI
Era o início da colonização e o Brasil não possuía um Exército Colonial organizado e de comando centralizado. Isso, somado ao insucesso das ações navais, fez com que a responsabilidade da defesa do território fosse transferida para os donatários e proprietários de terra. A metrópole não ajudava apenas mandando tropas regulares, mas também na construção de fortificações ao longo da costa, para que se firmasse o domínio terrestre. Nesses lugares surgiram cidades ou vilas que, posteriormente, realizavam a defesa da região com suas milícias.
Portanto, as instituições foram importantes para ajudar a colonização do Brasil, pois, além de proteger o território das invasões estrangeiras, contribuiu para o povoamento e o surgimento das primeiras cidades.
Alem disso, fez com que se configurasse um modelo de corpo de organização militar de defesa, o que marcou a formação da nacionalidade brasileira pela aplicação do principio da obrigação, quase universal, da prestação do serviço das armas.
1ª Linha – Forças Regulares: vinham da metrópole acompanhando o Governador-Geral ou eram enviadas para combater e expulsar os invasores estrangeiros. Constituíam-se de portugueses, mas constantemente eram completadas por homens da terra. A manutenção dessas tropas do Brasil era extremamente dispendiosa para o reino, motivo pelo qual seu efetivo era sempre insuficiente.
2ª Linha – Forças semirregulares: constituídas pelas forças dos Serviços de Ordenanças: por colonos que se apresentavam para realizar atividades militares. Eram institucionalizadas pela Carta de Doação e Carta de Foral e ampliada pelo Governador-Geral. A milícia tinha como fração básica a companhia, comandada por um capitão.
3ª Linha – Forças irregulares: eram organizadas pela iniciativa dos próprios colonos, sem participação das autoridades metropolitanas ou locais, para atender as