História Medieval

História Medieval - A poluição nas cidades medievais
Já na Idade Média a poluição aparece com bastante força nas novas cidades.
Embora as atividades artesanais praticadas nas cidades não fossem avançadas, generalizadas ou intensas, os efeitos da ação do homem sobre a natureza já se faziam sentir no século XIII e traziam sérias consequências. É nesse período que marca o ponto de partida para o desenvolvimento industrial que surgiu o problema que é temido e combatido no século X: a poluição.
Os habitantes das comunidades urbanas eram pouco acostumados com o barulho excessivo, sujeira e devastação florestal e já percebiam as mudanças negativas, consequência da forma desordena de se relacionar com o ambiente natural.
Várias florestas foram derrubadas para se obter a madeira necessária para funcionar os fornos e forjas das oficinas de vidro e ferro fundido ou na construção de edifícios. Isso fez com que o produto ficasse caro e provocou uma devastação ocasionada pela construção de palácios, catedrais e grandes edifícios públicos em toda a Europa;
Esse fato provocou tamanha preocupação entre as autoridades que, em alguns países, foram criadas leis com o objetivo de impedir a devastação dos bosques. Na Itália do século XIV, o governo da cidade de Montaguloto obrigou cada proprietário a plantar dez árvores. Já a Inglaterra, no século XV, chegou a importar madeira da Escandinávia.
Os ferreiros utilizavam carvão mineral, também usado largamente nos fornos de cal. Seu cheiro insuportável incomodava os moradores e em 1307 foi baixada uma lei que proibia seu uso, sob pena de multa. Mesmo assim, ele continuou sendo usado pelos ferreiros devido ao seu baixo preço e à dificuldade de encontrar carvão vegetal.
A tudo isso citado anteriormente, junte a sujeira das águas. Os matadouros e os curtumes situados às margens dos rios deixavam ali seus detritos. No século XIV, os governantes de paris tentaram, e fracassaram, impedir o abate de animais e a curtição de couro às margens do rio