História do Rádio, Cinema e TV
Um dos oficiais navais, o capitão H.B. Jackson, já havia feito sozinho algumas experiências com rádio; agora ele e Marconi realizavam experimentos com a esquadra britânica, na mesma linha daqueles realizados com a frota russa por Popoff. A necessidade, não o avanço da ciência, os movia. A transmissão sem fio, foi pensada simplesmente como um substituto para a telegrafia por fios.
Em 1899, The Electrician afirmava que “mensagens dispersas por radiodifusão somente desperdiçam energia, viajando com persistência fútil para o espaço celestial”.
Em 1898, houve uma imediata reação de entusiasmo por parte do público sobre o meio de transmissão das mensagens de Marconi.
O potencial só se tornou evidente para a maioria das pessoas, e também para especialidades que falavam como autoridades sobre o assunto, quando o rádio entrou nas casas, primeiro nos Estados Unidos e depois na Grã-Bretanha e na Holanda.
Houve uma série de invenções no período compreendido entre as décadas de 1890 e 1920. Algumas dessas invenções foram produtos de detalhadas pesquisas científicas; outras foram estimuladas por circunstâncias especiais, como a Primeira Guerra Mundial.
A publicidade subsequente não precisou ser inventada. Em 1904, a radiotransmissão chegou às manchetes quando foi usada para relatar a prisão do dr. Crippen, um assassino que fugia da Inglaterra para o Canadá. Oito anos depois - SOS do Titanic. Em 1906, a Segunda Convenção de Radiotelegrafia Internacional, ocorrida em Berlim, havia estabelecido que SOS deveria ser o sinal padrão para pedido de socorro.
Em outubro de 1919a Radio Corporation of America (RCA), “uma versão civil do monopólio militar que tinha controlado rádio durante a guerra”. Ela assumiu, necessariamente, todas as patentes de Marconi.
De acordo com os termos da Lei do Rádio de 1912, a primeira desse tipo nos Estados unidos, mensagens “radioamadoras” estavam restritas por lei para comprimentos de onda 200 metros ou menos. Apesar