História do Pensamento Econômico
A fase pré-científica é composta por três subperíodos. A Antiguidade Grega, em que se desenvolveram estudos políticos e filosóficos. A Idade Média, com suas doutrinas teológico-filosóficas. E o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e, consequentemente, do comércio.
A fase científica pode ser dividida em: Fisiocracia, que dizia que o Estado não deveria intervir na economia; Escola Clássica, cujo pensamento era de que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado; e Pensamento Marxista, que criticava as outras duas, alegando que ambas resultavam na concentração de renda e na exploração do trabalho.
Parte da fase científica, vale ressaltar também a Escola Neoclássica e o Keynesianismo. Na Escola Neoclássica, o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Na Teoria Keynesiana, procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego.
1. Fisiocracia (Séc. XVIII)
A palavra fisiocracia significa governo da natureza. Isto é, de acordo com o pensamento fisiocrata as atividades econômicas não deveriam ser reguladas de modo excessivo e nem guiadas por forças "antinaturais". O papel do Estado se limitava a ser o guardião da propriedade e garantidor de liberdade econômica, não deveria intervir no mercado. Na fisiocracia a base econômica é a produção agrícola, ou seja, um liberalismo agrário, onde a sociedade estava dividida em três classes: a classe produtiva (agricultores), a classe estéril (indústria, comércio e profissões liberais), e a classe dos proprietários de terra (soberano e clero).
O autor de maior destaque foi François Quesnay, autor de obras como Tableau Économique, em que mostra a interdependência entre as classes e que a agricultura é a única atividade que gera capital repartido entre todas a sociedade.
2. A Escola Clássica (Fins do Séc. XVIII e início do séc. XIX)