História do Brasil - início
Como a maior razão de D. João VI ter fugido para o Brasil foi a perseguição as tropas de Napoleão, as quais já haviam sido derrotadas, o povo português acreditava não haver mais razões para a permanência da família real no Brasil. Estavam prejudicados pela abertura dos portos brasileiros (que significava o fim do pacto-colonial e uma maior entrada de produtos ingleses do que portugueses no Brasil), pelo Tratado de 1810, que garantia privilégios fiscais para a entrada de produtos ingleses em Portugal ajudava a piorar o comércio, o governo estava nas mãos de um inglês (Lord Beresford) enquanto o rei português estava no Brasil. Entendiam que estava havendo uma inversão de papéis com a ex-colônia, o que deu gerou movimento envolvendo comerciantes, clero, nobreza e a população em geral. Tal movimento foi chamado de Revolução do Porto porque começou na cidade do Porto. Eles propunham uma regeneração política, baseados em ideias liberais como o fim do que entendiam ser um despotismo absoluto. Conseguiram levar as autoridades às Cortes do Reino para redigir uma nova Constituição. Para isso, contavam com um representante de cada Reino Unido de Portugal (Portugal, Brasil e Algarves). Nela, os representantes brasileiros na corte tentaram conseguir a autonomia política do Brasil, enquanto Portugal tenta limitá-la, com um objetivo de recolonização. Obrigam D. João VI a voltar a Portugal para ratificar a nova constituição.
2 - Corte de Lisboa X Independência do Brasil
Com a família real no Brasil e Portugal nas mãos de um inglês, os portugueses entenderam que a única maneira de não haver uma inversão de papeis com a ex-colônia era tentando subordiná-la de novo através das Cortes do Reino. A ex-metrópole pressionou ao máximo, mandou Dom João voltar, fechou os órgãos estabelecidos por D. João, tropas portuguesas foram enviadas ao Brasil por terem fidelidade a Portugal, houve restrição ao comércio externo etc. Com a pressão, a corte mandou D. Pedro I