História do automóvel no brasil

O automóvel é um ícone da sociedade de consumo de massas. Ao longo do século XX a humanidade foi absorvendo seu uso, acompanhando as inovações em seu design e, cada vez mais incorporando o automóvel ao seu sistema de locomoção. Hoje, as grandes cidades do mundo procuram dotar sua população de modernos sistemas de transportes de massa, como o metrô, mas isto não impede que o automóvel permaneça nas garagens, pois o desejo e a comodidade de se deslocar com autonomia leva a humanidade a criar paliativos para evitar a poluição excessiva; o excesso de velocidade; esquemas de transporte solidário, e outros. Assim, podemos dizer que o automóvel se desenvolveu ao longo do século XX, deixando para trás a época das carroças e charretes puxadas a cavalos.
Depois de um período experimental em que os veículos eram movidos a vapor, os motores de combustão interna deram outra trajetória à industria que, talvez, seja a que melhor representa o capitalismo do século XX. Nesta competição, Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Estados Unidos acabaram por dar o sentido da trajetória tecnológica que move a evolução do setor em nível global: a produção em série segundo o padrão fordista de produção, assim consagrado em função das inovações promovidas pela empresa norte-americana Ford. Posteriormente, a entrada do Japão redefiniria o padrão, agora denominado de toyotismo, uma adaptação do anterior em função das inovações de processo promovidas pela Toyota. Hoje, o mercado absorve a entrada de novos concorrentes, como a Coréia e a China, mas não perde as características oligopólicas que marcaram sua evolução.
No Brasil, a indústria automobilística também desempenhou papel relevante na história da industrialização brasileira. Em 1900, em São Paulo, foram instituídas leis regulamentando o uso do automóvel na cidade, haja vista que a importação de veículos encantava a elite, disposta a trazer para o Brasil a fabricação de automóveis. Em 1922, a Ford já montava o Ford T, logo apelidado de