História de Serranópolis
Jataí – Realização Cursos de História, Letras, Direito e
Psicologia – ISSN 2178-1281
A “PRÉ-HISTÓRIA” EM SERRANÓPOLIS: COMO VIVIAM OS GRUPOS
HUMANOS NO CERRADO
Daniela Dias Ortega (UFG)1
O sudoeste de Goiás é rico em sítios arqueológicos, estando alguns dos mais importantes na região de Serranópolis e Jataí, estimando-se que mais de 550 gerações já viveram na região, e hoje é possível encontrar seus vestígios em paredões e grutas com pinturas rupestres, petroglifos2, e artefatos em pedra e cerâmica. Dentre esses e outros vestígios, foi encontrado um esqueleto humano, com datação de 11000 anos antes do presente (AP). Para o projeto do qual sou bolsista - Caminhos Científicos e Culturais do Homem no Cerrado -, da Universidade
Federal de Goiás Campus Jataí, necessitamos de um quadro geral sobre como viviam os grupos “pré-históricos” nas áreas de cerrado, para a construção de um museu de ciência e cerrado, unindo diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, necessitamos conhecer essa “pré-história”3 do sudoeste goiano. Porém, ao pesquisar o assunto, me deparei com fontes que são hoje desatualizadas, e encontrei dificuldade para ter acesso a estudos recentes, que são poucos e em desenvolvimento. A “pré-história” do sudoeste de Goiás ainda precisa ser conhecida, e nessa busca, proponho aqui uma revisão das escavações e pesquisas que tiveram esse objetivo, tendo em vista o grande potencial arqueológico da região.
As fontes que possibilitam o estudo da “pré-história” de Serranópolis podem ser divididas em duas categorias: as fontes arqueológicas materiais, e os resultados das pesquisas e escavações. Esta última categoria é a que utilizo para minha pesquisa, analisando informações contidas nos relatos das escavações de
Serranópolis e seus resultados, contidos em livros, periódicos, monografias, fotos e artigos cedidos pelo Museu Histórico de Jataí, principalmente. Assim como foram