História de Minas

A Cidade de Minas, futura Belo Horizonte, nasceu nos primeiros anos do regime republicano, quando setores da elite agro-exportadora assumiram o poder político. Em Minas, grupos emergentes ligados à cafeicultura da Zona da Mata e Sul de Minas, assumiram a bandeira da mudança da capital.
Belo Horizonte, cidade planejada e construída pelas elites do Estado para ser a capital política e administrativa, foi concebida sob a égide da ideologia republicana. Logo após a instalação e a mudança para a nova capital, começaram a surgir as primeiras indústrias, mas logo veio o problema energético e a Primeira Guerra Mundial, causando crise e recessão. Mas a partir da década de 20 a cidade experimentou grande crescimento e progresso.
Entretanto, a zona industrial no bairro do Barro Preto, dentro da área urbana da cidade, não comportava a instalação de indústrias pesadas, devido às limitações de espaço e a proximidade com o centro. A instalação da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), foi uma grande frustração para os mineiros, cada vez mais conscientes da necessidade de garantir para Minas Gerais os benefícios da indústria extrativa, para qual o estado foi historicamente vocacionado.
Impulsionando o desenvolvimento e consolidando Belo Horizonte como o principal pólo do estado, em Março de 1941 criou-se a Cidade Industrial, município de Contagem(área metropolitana), que representou um marco fundamental do processo de industrialização de Belo Horizonte.
Posteriormente veio o governo de Juscelino Kubitscheck, que em 1952 criou a CEMIG. O governo de Getúlio Vargas também teve importância para os belo-horizontinos ao lançar a pedra fundamental da Companhia Siderúrgica Mannesman, no bairro chamado "Barro Preto". A década de 50 é até hoje considerada a década de ouro para a industrialização da capital e do estado. Nos anos seguintes, o capital estrangeiro investiu em peso no estado, fechando muitas indústrias e empresas comerciais de pequeno e