História de Bofete nas décadas de 60, 70 e 80
Vítor Cercal de Oliveira
A década de 1960 em Bofete
Na década de 1960, havia uma disputa política em Bofete, essa disputa acontecia entre Francisco Gorga e entre Sílio Pelegrino Biagioni, que se alternavam no poder, em determinado momento um governava, em outro era o outro. Em 164, José
Francisco Vieira (o Juquinha), após seu quarto mandato como vereador, decidiu que mediria forças com Francisco Gorga, que governada Bofete por, ao todo, 24 anos.
Juquinha foi vencedor e quebrou a constante alternância entre Gorga e Sílio.
Em 1967, as eleições foram adiantadas por causa da reforma partidária do ano anterior. Juquinha governou até primeiro de outubro de 1968. Do fim do governo de
Francisco Vieira, até o dia 4 de outubro de 1968, a cidade foi governada por Jaime
Martins Silveira. E de primeiro de janeiro de 1969 até primeiro de fevereiro de 1973, o governante foi de João de Pontes Camargo.
Uma década antes, houve o inicio do êxodo rural que se prolongou por muitas décadas, tornando a cidade mais urbanizada, mas ainda dependente da agricultura.
Uma prática muito comum que se intensificou no final da década foi o encontro de jovens na praça da matriz para se socializarem e formarem rodas de amigos. Foi também nessa década dois importantes marcos para a educação de Bofete, a Creche na Rua Humberto Cassetariba e também o inicio da linha de ônibus para Porangaba, para aqueles que fossem continuar os estudos após a 4º série.
Reunião de jovens na praça matriz, na década de 1960.
Em 1965, iniciou-se um fato para a amplificação da infraestrutura da cidade, a construção da Rodovia Castelo Branco na cidade, que além de melhorar o sistema viário, trouxe o reflorestamento para áreas que naquela época já haviam sido muito degradadas e que estavam próximas à rodovia, assim como também trouxe algumas empresas. Nessa década já havia um time de futebol ali, pois na história de Bofete, o esporte e as festividades sempre foram