História da serpente - símbolo da medicina
A história da serpente como símbolo da Medicina
Leandro Lucio de Aguiar
Armando José China Bezerra
Instituição: Universidade Católica de Brasília
Objetivo: Examinar a história da serpente como símbolo da Medicina, bem como elucidar a história Asclépio, o deus da Medicina e averiguar por que o símbolo da Medicina é facilmente confundido com o símbolo do comércio.
Metodologia e fonte de dados: Foram consultadas as obras de Otto L. Bettmann e Joffre Marcondes de Rezende. A base de dados da Scielo e no portal da CREMESP. Como critérios de busca definiram-se as seguintes palavras chave: Serpente; Símbolo; História da Medicina; Mitologia; Asclépio.
Discussão: A ofiolatria, ou culto à serpente, era muito comum nas civilizações antigas. Existem pelo menos duas imagens simbólicas unindo a cobra à Medicina. A primeira está ligada ao fato desse animal poder viver acima e abaixo da terra, mediando dois mundos diferentes. A outra pelas ligações metafóricas com o renascimento, por meio da renovação periódica da pele. A mais significativa herança ocidental das relações entre a serpente e a Medicina é oriunda da mitologia grega. Na Grécia, as serpentes circulavam pelos templos do deus da Medicina, Asclépio ou Esculápio, e eram consideradas benéficas aos pacientes. Além dos significados atribuídos à serpente, o cajado era um símbolo de autoridade espiritual, quem o usava estava num estágio superior de amadurecimento, experiência e temperança. Os templos de cura, o mais influente e famoso foi o de Epidauro, na Argólida, dentre outros espalhados pela Grécia. Os doentes acorriam em massa, em busca da cura de suas doenças. Inicialmente, o devoto precisava oferecer um sacrificio ao deus. Depois de um banho de purificação, tinha de adormecer dentro do recinto sagrado, processo chamado de incubação, quando então a cura lhe chegava através de sonhos. Com o passar dos anos o símbolo da Medicina foi comumente confundido com