trabalhos
Por Arthur Henrique Prado
Desde que a humanidade começou a povoar o planeta, há milhares de anos atrás, a comunicação é feita de símbolos e significados. Alguns mais explícitos e simples, outros mais particulares de certas regiões e com o significado mais implícito.
Juntamente com a comunicação e a simbologia, a mitologia sempre foi um campo vasto para o ser humano poder colocar seu maior dom em prática: a criatividade. Inventavam-se histórias, mitos, para explicar os fenômenos da vida e da natureza.
O mais impressionante, é que em cada região, em cada particular cultura, existiam explicações completamente diferentes para o mesmo fenômeno. Obviamente, as mitologias de culturas de povos mais fortes sempre eram mais lembradas e mais cultuadas, por motivos óbvios de soberania econômica e bélica daquele particular povo.
Talvez a mitologia mais usada para se buscar inspirações para símbolos seja a mitologia grega. Embasada nas linhas de poetas como Homero, a mitologia grega é riquíssima e, apesar de um tanto confusa, permeia grande parte dos símbolos que usamos para representar certas intenções, principalmente no meio acadêmico.
A Farmácia, como arte milenar, não poderia ser diferente. A partir da Resolução do Conselho Federal de Farmácia n° 471, de 28/02/2008, ficaram determinados os principais símbolos da profissão farmacêutica no Brasil. Apesar de alguns desses símbolos já serem usados há muitos e muitos anos, foi definido oficialmente o símbolo heráldico (brazão), assim como o juramento, a cor da pedra do anel de grau e a cor da faixa de beca dos formandos. O símbolo heráldico definido para a Farmácia, que já era relacionado com a profissão há muitos anos, é a cobra enrolada em um cálice.
Na esquerda, uma charge do Portal dos Fármacos exemplificando a relação entre o farmacêutico e o símbolo; Na direita, o símbolo da Farmácia adornado por louros.
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