História da públicidade
Historicamente, a publicidade é filha da propaganda. Esta existia muito antes daquela, e encontramos as suas primeiras manifestações nas inscrições com que os reis da Assíria e da Caldeia comemoravam os seus vastos e vitórias no, frontão dos monumentos.
Desde a mais remota antiguidade, os poetas e músicos cantavam a glória dos seus Mecenas.
Todavia, os primeiros vestígios da publicidade comercial encontram se na antiguidade romana. Não longe do registo dos leitores sobre o Fórum, expunham se tabuletas anunciando vendas ou espectáculos teatrais.
Por outro lado, é certo que em todo o mundos antigo os vendedores ambulantes pregoavam os géneros pelas ruas, assim corno os mercadores à porta das lojas os ofereciam à venda aos transeuntes.
Na Idade Média, a propaganda dos senhores poderosos faziam nos os trovadores de castelo em castelo, tecendo louvores aos Robertos d'Artois e aos Carlos d'Anjou. Propaganda também o era, se o quiserem, a pregação de Pedro Eremita ou de S. Bernardo a favor da grande empresa das cruzadas.
Da propaganda provem os estandartes, pendões, escudos e brasões de armas. E dessas formas provem a tabuleta, que viria a desempenhar no futuro uma função importante na publicidade.
A Idade Média oferece particularmente exemplos da publicidade oral. Os pregoeiros públicos chegam a constituir uma Corporação, embora nos séculos XIII e XIV pareça que a sua função se limitava a "pregoar vinhos".
A tabuleta só floresce mais tarde. No século XVI e XVII procura atrair a atenção do público com artifícios de apresentação. Confia se a sua execução, por vezes, a verdadeiros artistas. Sacrifica se no entanto a legibilidade à beleza artística. A tabuleta dessa época dará origem nos tempos modernos ao escudo simbólico usado à porta por certos profissionais, como os gravadores e os oculistas, por exemplo, mas muito menos pitoresco.
O cartaz aparece no século XV. O primeiro de que há memória foi impresso em Paris,