História da Psicologia
Nos últimos 25 anos do século XIX, a Psicologia evoluía como uma disciplina científica distinta, com seus próprios métodos e linhas de estudo, e não mais um ramo da Filosofia, como era vista até então.
O rumo da nova ciência foi influenciado pelo psicólogo alemão Wilhelm Wundt, que tinha idéias precisas em relação à forma da nova ciência, estabelecendo as metas, objetos de estudo, os métodos e os tópicos de pesquisa. Porém, vários outros psicólogos surgiram e formaram grupos de estudos, gerando assim, as correntes de pensamentos, as quais nem sempre concordavam entre si.
Para que uma teoria ou evento seja considerado científico, é necessária sua reprodução em ambiente controlado, e que seus resultados sejam previsíveis. Após várias reproduções, um evento ou teoria que seja “previsível”, torna-se um fato científico. Assim, não basta um simples acontecimento isolado, para que seja feita uma avaliação psicológica.
Correntes de Pensamento
Mecanicismo (séc. XVII) – doutrina para a qual os processos naturais são determinados mecanicamente e passíveis de explicação pelas leis da física e da química, tendo como metáfora, o relógio, que representa o funcionamento do universo. Por essa teoria, surge a idéia do determinismo, que é a crença de que qualquer ação é determinada pelos eventos do passado. Surge, também, a noção de reducionismo, que é a idéia de que, para entender uma idéia ou fato complexo, bastaria reduzi-los a idéias ou fatos mais simples, como desmontar um relógio, para entender seu funcionamento.
Esta corrente de pensamento tinha seguidores ilustres como o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o filósofo francês René Descartes (1596-1650) e o físico italiano Giovanni Borelli (1608-1679).