História da musicoterapia
A musicoterapia é ainda pouco conhecida e muitas vezes confundida com terapias alternativas que não exigem formação específica num curso de graduação.
É verdade que o uso da música como método terapêutico vem sendo aplicado desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos. No entanto, somente após a Segunda Guerra Mundial, houve um início efetivo da utilização científica da música como terapia, dando origem à Musicoterapia.
Desde então, o movimento e o desenvolvimento da musicoterapia tem crescido rapidamente.
O primeiro curso universitário de Musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University e no Brasil, a Musicoterapia foi reconhecida como uma carreira de nível superior de quatro anos de duração pelo Conselho Federal de Educação através do parecer 829/78 em 1978.
A musicoterapia hoje está implantada em mais de quarenta países e existem mais de 130 cursos de musicoterapia, de graduação a doutorado em todo o mundo.
[pic]O PROFISSIONAL MUSICOTERAPEUTA
O profissional responsável por conduzir o processo musicoterapêutico é chamado de musicoterapeuta. A formação desse profissional é feita em cursos de graduação em Musicoterapia ou como especialização para profissionais da área de saúde (medicina ou psicologia). O curso de graduação em Musicoterapia inclui teoria musical, história da música, folclore, canto, piano, violão, instrumentos melódicos (principalmente flauta doce) e percussão. O estudante de Musicoterapia também aprende anatomia e fisiologia humana, neurologia, psicologia, psicopatologia, psiquiatria, filosofia, etnomusicologia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical, além de matérias próprias da Musicoterapia, como teoria e técnicas musicoterapêuticas, musicoterapia didática e musicoterapia aplicada. Tudo isso, acrescentado por