História da logica
A lógica teve suas origens na Grécia Antiga, desde então, tornou-se muito importante para o desenvolvimento do pensamento humano. Sua história é longa, e nas múltiplas modalidades em que se desenvolveu sempre foi crucial na produção de um bom raciocínio. Tudo se inicia com as discussões geradas pela teoria de Parmênides e os famosos argumentos de Zenão (490 - 425 A.C.), que usavam o princípio da não contradição para refutar a realidade do movimento proporcionando uma distinção dos conceitos, e assim, uma demonstração de argumentos que afirmem para os contestadores das suas ideias que elas são corretas. Depois, surgiram os raciocínios dos sofistas que conduziram Sócrates (469-399 A.C.) a defender a relevância dos conceitos e tentar defini-los com precisão. A partir daí, a lógica vai se formando devagar, principalmente com Sócrates e Platão (427-347 A.C.). Contudo, é com Aristóteles (384-322 A.C.) que se tem seu nascimento verídico, e o aprofundamento do conhecimento sobre a estrutura lógica da argumentação. Embora Aristóteles seja um dos filósofos que se destacou neste início da história do estudo do raciocínio, é importante citar que outra importante contribuição da tradição argumentativa, formada na antiga Grécia, veio com os megáricos e estoicos. A argumentação é componente da lógica e dentre as formas de lógica, de acordo com Blanché e Bochenski, separam-se três principais: a clássica antiga ou grega antiga, escolástica ou medieval e matemática. A forma clássica antiga ou grega antiga decorreu entre os séculos IV a.C. até o século I d.C.. Nela, três escolas se sobressaem: a dialética sofista, que se destacam os nomes Zenão de Eléia, Sócrates e Protágoras; a lógica aristotélica, que se destacam os nomes Aristóteles e Teofrasto; e a lógica megárico-estoica, que tem como os principais nomes Crisipo e Diodoro Cronos. A segunda fase é a da forma escolástica ou medieval que aconteceu entre os séculos