História da energia nuclear no Brasil

Durante a década de 50, o Brasil começou a busca por tecnologia nuclear. Em 1951, o Almirante Álvaro Alberto, pioneiro nesta área e físico nuclear, que entre outros feitos, como explosivos e tintas antivegetativas e polivalentes, criou o conselho nacional de pesquisa. Em 1953, esse conselho importou duas ultra-centrifulgadoras da Alemanha para o enriquecimento do urânio e no mesmo ano criou-se em Belo Horizonte o instituto de pesquisa Radiologicas que mais tarde, em parceria com a UFMG, daria origem ao grupo do Tório, cujo principal objetivo era desenvolver o projeto conceitual de um reator de potência moderado e refrigerado a água pesada.

De fato, era de se imaginar um desenvolvimento mais próspero com as medidas adotadas porém, ainda são obscuras as reais causas que impediram esse progresso. Nesse sentido, o Brasil não passou da instalação de alguns centros de pesquisa na área nuclear.

Entretanto, no final da década de 60, o governo brasileiro decidiu a implementação de uma usina termonuclear no Brasil, no município de Angra dos reis, na cidade do Rio de Janeiro. Indubitavelmente, é muito fácil concluir que a principal causa da instalação dessa fonte de energia não era substituir a energia hidráulica, mas sim, o desenvolvimento de armas atômicas. Esse fato pode ser explicado, uma vez que, a década de 60 foi marcada por um Regime militar que tinha como objetivo desenvolver a indústria bélica, tecnologia está conhecida por poucos países .

Além disso, vale destacar que o Brasil possui a sexta maior reserva de urânio no mundo. Assim , em julho de 1974, a usina nuclear de Angra 1 estava em pleno andamento quando o governo federal decidiu ampliar o projeto, autorizando Furnas a construir a segunda usina. Nessa perspectiva , no dia 27 de julho de 1975, com a justificativa de que o Brasil já apontava escassez de energia elétrica para meados dos anos 90 e início do século XXI, foi assim assinado na cidade alemã de Bonn o acordo de Cooperação nuclear, pelo qual o