História da eletricidade
Os fenômenos da natureza vêm intrigando o homem desde os primórdios de sua existência. Sendo assim, o estudo da natureza foi de suma importância para o desenvolvimento da humanidade. Vários conceitos, como os de gravitação universal, vêm se formando desde a Grécia Antiga.
Com a eletricidade não foi diferente. Na Grécia, já eram observadas forças de atração entre dois corpos ao atritar o âmbar com outros metais. Como a palavra âmbar em grego é “elektron”, esta parte da Física ficou conhecida por eletricidade.
Já no século XVIII, o estudo mais aprofundado de físicos como Otto Von Guericke e Luigi Aloisio Galvani deu o pontapé para o conhecimento da eletricidade. Mas foi Michael Faraday, baseado nas pesquisas do americano Joseph Henry sobre magnetismo, que revolucionou o estudo do eletromagnetismo, inventando o gerador elétrico.
Dessa forma, cientistas como Samuel Morse – criador do código Morse-; Alexandre Graham Bell – inventor do telefone – e Thomas Alva Edison, inventor da luz elétrica; puderam desenvolver tecnologias revolucionárias, que mudaram a conjuntura mundial.
Esse trabalho possui, portanto, o objetivo de aprofundar os conhecimentos históricos e experimentais sobre essa parte da Física que tanto influencia em nosso cotidiano.
2. Os Primórdios
A História da eletricidade tem seu início no século VI A.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego), esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como palhas, fragmentos de madeira e penas.
Essas propriedades só foram ser estudadas em 1600, com o físico e médico William Gilbert. O principal trabalho de Gilbert foi Sobre os ímãs, os corpos magnéticos e o grande imã terrestre o qual descreve diversas de suas experiências com seu modelo de terra chamado terrella. Das experiências, ele conclui que a Terra era magnética e esse era o motivo pelo qual