História da educação
Desenvolvimento Para entender a História da Educação faz-se necessário abordar as várias correntes que permearam a História. A concepção positivista baseia-se no modelo mecanicista. Sua principal característica é a objetividade. A reflexão teórica, em particular filosófica, é inútil e até prejudicial, porque introduz na ciência positiva um elemento de especulação (Schaff, 1983). O historiador nesta visão deve ser totalmente imparcial, não comprometido, objetivo, preservando a neutralidade mais absoluta a despeito de qualquer condicionamento social. Para os historiadores que defendem a corrente do presentismo a história é sempre inacabada. O passado é reconstruído através de um dado presente, usando o ato da imaginação, aproximando-se assim mais da arte do que da ciência. (...) na tese presentista – toda a história é contemporânea – baseia-se na tese da filosofia do espírito, segundo a qual tudo o que constitui a história é produto do espírito (Schaff, 1983). Contrapondo-se a estas correntes, o Materialismo Histórico propõe uma nova visão do homem como sujeito. (...) o materialismo histórico entende ultrapassar ambas as concepções ao ressaltar que o homem faz a História nas condições dadas pela História: ao mesmo tempo que os homens são livres e criativos, são também enraizados. Há, pois, que se considerar a relação dialética entre sujeito e objeto no processo do conhecimento. Assim, o historiador não parte dos fatos e sim de materiais históricos, fontes com a ajuda das quais constrói os fatos históricos (Buffa,1990).
Os estudos da História da Educação pautados nesta