História da Educação
No século XVI, a criança muito pequena ficava isolada do mundo adulto, sendo paparicada. Nesta fase a criança tinha contato com a mãe e com a ama, sendo que a ama era a pessoa que acompanhava a criança e se envolvia diretamente com as suas emoções, era responsável também pela aprendizagem da fala, pela higiene, etc. Esta descrição evidencia que a mãe e a ama eram as figuras mais importantes na vida das crianças.A sociedade apenas valorizava as crianças maiores, por acharem que os menores por serem frágeis poderiam morrer a qualquer momento.
As mudanças que se efetivaram a partir do século XV, que vigoraram até o século XVII, mostram que a família passou a se preocupar em não corromper a inocência infantil e começa a alterar a representação de que criança era apenas uma herdeira das propriedades, para uma percepção de infância e de família mais próximos do sentimento familiar.
No final do século XVII, a paparicação começa a ser questionada e criticada por educadores, o que orientou a convivência entre os adultos e as crianças por um longo período.
Nas classes sociais mais carentes, as mudanças que se concretizaram nesta época provocaram mudanças significativas na forma de viver, havia uma valorização pelo aumento do número de pessoas na família para que pudesse dividir o trabalho no campo e colaborar pela subsistência da família. Situação que começa a mudar com a chegada da Revolução Industrial, que levou as famílias de lavradores para trabalharem nas fabricas em grandes centros urbanos.
Destaca-se também que essas mudanças em relação à família burguesa, favoreceu o surgimento da família moderna, onde a infância começa a ser percebida de forma diferente, com uma valorização com os cuidados, sentimentos de afetividade e, em especial, com sua educação.
A família começa a se organizar em torno das crianças, e a escola passou a ser o espaço privilegiado e responsável pela educação dos