História da educação grega
O fazer histórico representa um momento central da atividade cultural humana.
A história é o exercício da memória realizado para compreender o presente e para nele ler as possibilidades do futuro, mesmo que seja de um futuro a construir, a escolher, a tornar possível.
Resgatar a memória nos possibilita indicações de um sentido, de uma ordem ou desordem de uma execução possível ou não (CAMBI).
Somos seres históricos, por isso nossas ações e pensamentos alteram à medida em que deparamos com problemas de ordem individual ou coletiva. Cada geração incorpora a herança cultural dos antepassados, mas também acrescenta mudanças. Desse modo, mergulharmos no tempo, pensar o passado torna-se imprescindível para compreender o presente.
Estudar História da Educação significa buscar compreender como o fenômeno educacional se desenrola no tempo, afinal a educação não é um fenômeno neutro” (ARANHA, 2006, p.24), pois o fenômeno educacional sofre os efeitos do jogo do poder, sobretudo por estar de fato envolvido na política.
A História da Educação tem seu início nas comunidades tribais (antes da história). Nesse período a aprendizagem se restringia à tradição oral dos mitos, ritos. As crianças aprendiam imitando gestos dos adultos mediante as atividades diárias e os rituais. Nesse contexto, pode-se dizer que “as crianças aprendem para a vida e por meio da vida”. Daí porque a formação integral nessas sociedades contemplava todo o saber da tribo e tinha caráter universal, porque todos podiam ter acesso ao saber e ao fazer apropriado pela comunidade.
Prosseguindo na história, adentramos na educação da antiguidade oriental: a educação tradicionalista.
Entre os orientais destaca-se a cultura dos hebreus que nos chega através da herança hebraico-cristã. Nessa cultura destaca-se a formação do escriba restrita a poucos privilegiados, que tinha início bem cedo.
As sociedades orientais eram marcadas por um forte teor religioso, tinha em comum o caráter estático