História da Arte
O desenvolvimento dos aços inoxidáveis é atribuído ao inglês Harry Brearly, em 1912. Ao experimentar um liga ferro-cromo com aproximadamente 13% de cromo, fez algumas observações metalográficas e constatou que a liga fabricada resistia à maior parte dos reagentes frequentemente usados em metalografia; a essa liga ele denominou “Stainless Steel”, ou seja, “aço sem manchas”. Brealy, na verdade quis dizer que esse aço não era atacado ou “manchado” quando submetido aos ataques metalográficos da época. No mesmo ano, na Alemanha, Eduard Maurer afirmava que uma liga ferro-cromo elaborada por Brenno Straus resistiu por vários meses aos vapores agressivos do laboratório em que trabalhava.
Os aços inoxidáveis descobertos por Brealy e Strauss são, basicamente, os tipos conhecidos hoje como ABNT 420 e ABNT 302. Na mesma época, foram feitos tratamentos térmicos a altas temperaturas para conseguir boa dutilidade (No tipo ABNT 302) e alta dureza (no tipo ABNT 420), no primeiro caso o tratamento foi dado por Maurer. Na Alemanha, já em 1914, uma liga à base de ferro e contendo 20% de cromo, 7% de níquel e 0,25% de carbono foi utilizada numa fábrica de anilina e soda; imediatamente os aços inoxidáveis foram adotados nas fábricas de amônia sintética do país. As ligas ferro-cromo (17% cromo) e ferro-cromo-níquel (18% cromo e 8% níquel) foram amplamente usadas nos anos de 1920/1930 nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, em fábricas de amônia e ácido nítrico.”
Núcleo Inox - COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS – AÇO INOXIDÁVEL - AÇOS INOXIDÁVEIS – Noções básicas – pg. 01