História Contemporânea
Da sua fundação, por volta do ano 1000 a.C. até 509 a.C, Roma foi uma monarquia. O rei acumulava as funções executivas, judicial e religiosa, tendo seus poderes limitados na área legislativa pelo Senado ou Conselho dos Anciões, que tinha o direito de veto e sanção das leis apresentadas pelo rei.
A República
Em 509 a.C., o rei Tarqüinio, o Soberbo, de origem etrusca, foi derrubado por uma conjuração patrícia do Senado, que queria pôr fim à interferência real no poder legislativo. Terminava-se, assim, a monarquia romana, e em seu lugar inaugurava-se a República romana, na qual o poder do Senado sobrepunha-se aos demais, tornando-se em órgão máximo da República.
O Senado romano (em latim Senatus) é a mais remota assembleia política da Roma antiga, com origem nos Conselhos de Anciãos, daí a origem de seu nome, senex = velho, idoso.
A sede do Senado Romano chamava-se Cúria Hostilia (também chamada de Cúria Romana) mais tarde reconstruída por Júlio César como a Cúria Júlia, em 44 a.C., localizava-se no Fórum Romano, que é a velha praça republicana, cuja primeira sistematização ocorreu no século VI a.C. e que permaneceu por séculos o centro político, religioso e econômico da cidade. No Fórum havia ainda a Rostra, predio ao lado do Senado onde os políticos discursavam aos cidadãos romanos.
Texto e Contexto
“não há felicidade sem uma boa constituição política; não há paz, não há felicidade possível, sem uma sábia e bem organizada República.”
(Do senador e cônsul romano Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.), Da República, livro quinto, V.)
Os Senadores exerciam o poder político com carácter vitalício. O Senado romano fiscalizava os cônsules (autoridades executivas máximas), controlava a justiça, as finanças públicas, as questões religiosas e, dirigia a política