História Antiga
Texto/ Referência: RUBIM SANTOS LEÃO DE AQUINO, DENIZE DE AZEVEDO FRANCO e OSCAR GUILERME PAHL CAPOS LOPES, Rio de Janeiro/RJ, Brasil, 1980, p 135. História das Sociedades- Situação Social do Camponês, do Escravo e da Mulher.
BURNES, Edward Macnall. História da civilização ocidental Hebraica. Porto Alegre: Editor Globo, 1968.
Os modelos de Produção Asiática se repetem em uma coincidência impressionante, com monarcas fortes, apoiados por uma nobreza que se beneficiava do poder do chefe de estado, e de um grupo militar e clero que reforçavam a exploração do grupo no poder em relação à população que era visivelmente explorada.
A certos respeitos, o gênio hebraico era inferior a alguns de outras grandes nações da antiguidade. Em primeiro lugar, não revelava nenhum talento cientifico. Nenhuma descoberta importante foi realizada pelos hebreus em qualquer dos ramos da ciência. Nem tinham particular disposição para apropriar-se dos conhecimentos alheios. Não conseguiam construir uma ponte ou um túnel, a não ser do tipo mais primitivo. Não se sabe se isso era devido a uma falta de interesse por tais coisas ou se era ocasionado pela complexa absorção nos assuntos religiosos. Em segundo lugar, parece terem sido quase completamente destituídos de habilidade artística. Os únicos exemplos de arte glíptica hebraica consistem na gravação de sinetes, semelhantes aos dos sumerianos e hitistas e usados para apor assinaturas. Não possuíam arquitetura escultura ou pintura dignas de menção. O famoso templo de Jerusalém absolutamente não era construção hebraica, mas produto da capacidade fenícia, pois Salomão importara artistices de Tiro para executar as tarefas mais complicadas.
A princípio, a economia entre os hebreus baseou-se na pecuária e depois na agricultura. A propriedade da terra era coletiva. A pecuária predominou no Sul da Palestina enquanto a