História Antiga do Japão Resumo

Takeshi Botelho Ohashy
Matrícula: 12/0135850
Matéria: Cultura Japonesa 1
As aulas da segunda metade do curso de Cultura Japones 1 foram referentes à história do Japão Medieval, constituído dos períodos Heian, Kamakura, Muramachi, Momoyama e Edo. Sendo assim, para uma melhor compreensão é preciso falar de temas tão ricos em partes, seguindo o rumo cronológico da história Japonesa. O período Heian começa em 794 quando o imperador kammu decidiu mudar a capital do Império aconselhado por seu mestre de obras. Enquanto se dava esse processo o mestre de obras, que era fujiwara, foi assassinado. O imperador Kammu viu isso como um mal presságio, visto que o lugar onde seria a nova capital estava sendo devastado por desastres naturais. Sendo assim, Kammu abandonou o projeto e ordenou que começasse uma nova procura por um lugar ideal. Se dirigindo ao norte, onde a construção começou do zero. A nova capital recebeu o nome de Heian. Esse período é um dos mais extensos da história japonesa, durando quatro séculos, ele é marcado culturalmente por uma elitização e desenvolvimento das artes (principalmente a escrita e a poesia) e uma valorização extrema da beleza. A literatura no período Heian foi amplamente difundida pela corte japonesa, essa elite intelectual, requintada e egocêntrica se preocupou em impulsionar as artes. A Corte de Heian viu nas artes, principalmente na poesia um jeito de expressar o que estava no seu amago. Dotada de uma carga sentimental totalmente intimista, a poesia japonesa da época exalta e contempla a efemeridade da vida, há uma imbricação generalizada da arte e da vida. Como essas obras literárias eram escritas pela e para a corte também eram comuns escritos que retratavam a vida aristocrática japonesa, com isso, surgiram obras como Genji Monogatari e Makura no Sōshi. Essas obras estreiam o romance como gênero literário. Além dessa preocupação intelectual vê-se nesses relatos o reflexo de uma elite reclusa e cheia de regras. Onde as normas de conduta