HISTRIA DE SANTA CATARINA
Prof. Miro
I – PERÍODO PRÉ-COLONIAL
1. Pré-História
a) povos coletores do litoral (sambaquis);
b) povos caçadores coletores do interior (habitantes de sítios abertos à margem de rios ou em grutas), conhecidos pelos vestígios que deixaram: inscrições em paredes de pedra, pontas de flecha, machados polidos, etc.;
c) povos coletores agricultores, mais recentes cronologicamente (são os grupos indígenas da época do “descobrimento”):
– tupi-guaranis: habitavam o litoral os carijós;
– nos vales litorâneos, nas encostas do planalto e no planalto os do grupo Jê ou Xókleng e Kaigang;
2. Reconhecimento de nosso litoral
Pontos que correspondem ao litoral catarinense aparecem em mapas desde o início do século
XVI (navegadores de vários países):
– Juan de La Cosa (piloto do navegador espanhol Alonso Ojeda);
– João Dias Solis (denominou baía dos “perdidos” – entre a ilha e o continente)
(1515);
– Sebastião Caboto (italiano a serviço da Espanha – 1526);
– D. Alvar Nuñez Cabeza de Vaca (1541) – recebe do rei espanhol o título de governador de “Santa Catarina”.
3. A denominação de “SANTA CATARINA”
a) “Alguns autores atribuem a Sebastião Caboto que fizera a denominação em homenagem à sua esposa Catarina Medrano. Outros querem que tenha sido em homenagem a Santa
Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja a 25 de novembro”. (PIAZZA, Walter F. e
HÜBENER, Laura M. Santa Catarina: História da Gente. Ed. Lunardelli. 4 a ed. Fpolis,
1997. p. 23.)
b) “ „Em 25 de novembro, no dia de Santa Catarina, (1526) estava pronto o estaleiro e bateuse a quilha da galeota. Em conseqüência da data em que o trabalho teve princípio, foi dado o nome de Santa, não só ao nome do barco, mas , ainda, à Ilha em que os itinerantes se encontravam‟ (carta do espanhol Luiz Ramirez).
Sebastião Caboto era casado com Catarina Medrano, mulher de gênio irascível; apesar disso, em sua