Historia
Maria Beatriz Silva Borges1, Maria José da Silva Werneck2, Maria de Lourdes da Silva2, Lenora Gandolfi3, Riccardo Pratesi3
RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos terapêuticos de um simulador de equitação no controle postural sentado de crianças portadoras de diplegia espástica. Método: Quarenta crianças foram aleatoriamente divididas em dois grupos: 20 utilizaram o simulador (GS) e 20 realizaram fisioterapia convencional (TC). Foi efetuado o registro dos deslocamentos máximos na direção ântero-posterior (AP) e médio-lateral (ML) com a criança sentada, utilizando-se o sistema FScan/Fmat. Antes e após intervenção as crianças foram classificadas pelo Gross Motor Function Classification System (GMFCS) e, após intervenção, pelo AUQEI (Autoquestionnaire Qualité de vie Enfant Image). Resultados: Melhora estatisticamente significativa dos deslocamentos máximos foi observada após intervenção tanto na direção AP (p<0,0001) quanto na ML (p<0,0069) no grupo GS quando comparado ao grupo TC. Conclusão: O simulador de equitação produziu melhora significativamente maior no controle postural da criança sentada, aliada a maior funcionalidade motora e melhor aceitação da intervenção terapêutica. Palavras-Chave: paralisia cerebral, diplegia espástica, equilíbrio postural, equitação terapêutica.
Efeitos terapêuticos de um simulador de equitação em crianças portadoras de paralisia cerebral
A capacidade para manter o controle postural é um factor importante na realizaçãocontrole estável da postura e do equilíbrio é automática para indivíduos saudáveis, esta é muitas vezes um desafio para pacientes com paralisia cerebral (PC) 2.
A presença de espasticidade, fraqueza muscular, alterações músculo-esqueléticas e diminuiu movimento pélvico comum para crianças com PC, fazer o controle postural sentado pior do que em crianças1 saudável, 3,4.
Para manter a postura sentada, crianças com