historia
A historiografia econômica sobre ‘’ Revolução de 1930’’ é tributaria a dois trabalhos cujo impacto os tornou referencia a todos os posteriores: Formação econômica, de Celso Furtado e a Revolução de 1930, de Boris Fausto.
Furtado defendeu que a politica de intervenção governamental desvalorização cambial, expansão da oferta monetária, retenção e queima de café, teve como resultado a sustentação do nível de renda nominal.
Já Fausto contribuiu decisivamente ao analisar os meandro do movimento revolucionário, suas razoes e o segmentos sociais e políticos que formaram a Aliança Liberal e, posteriormente, optaram pelo movimento armado.
A composição da Aliança e sua tentativa de granjear adepto, pois resgatava para si argumentos ideológicos fundamental no jogo de convencimento politico: expressava o ‘interesse nacional’’ contra os interesses parciais da cafeicultura.
Nesse contexto, a indústria não foi esquecida, mas tampouco aparece como proposta destacada: pode ser considerada como um dos pontos da proposta maior de diversificação.
A aliança Liberal, toda via, evitou os extremos e recorreu á concepção então usual responsável por diferenciar industrias naturais e artificias.
Na maior parte das vezes as atividades manufatureiras eram vistas como louváveis e ate necessárias: valorizavam as matérias-primas e consistiam em mercado tido como promissor e cm certa estabilidade para escoar a produção primaria.
O grande argumento liberal em defesa das importações o preço menor, com relação ao mercado domestico perdia força com as recorrentes desvalorização para sustentar o preço do café em mil-reis.
Tudo sugere que vasta gama de interesses se formou em torno do núcleo, envolvendo comerciantes, distribuidores, financiadores, consumidores e ate capital estrangeiro.
Há certo equivoco na historiografia econômica e politica de estabelecer uma relação necessária entre oligarquia e setor agrário e dai a consagrada expressão