Historia
O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever.
Aluno:
Prof° : 1° semestre 30/09/2013
Fortaleza- CE
Ao começar do texto, Roberto Cardoso de Oliveira questiona algumas das chamadas “faculdades de entendimento”. Estas chamadas “faculdades de entendimento” seriam o olhar, o ouvir e o escrever, fundamentais para a elaboração do conhecimento próprio das disciplinas sociais, que elaboram a teoria social. Esses atos cognitivos citadas no texto, são bastante importantes para o trabalho do antropólogo. No campo, local de pesquisa antropológica, o ouvir, o olhar e o escrever são fundamentais para que se possa entender uma sociedade em vários âmbitos e que se possa assim criar o conhecimento.
Ao primeiro momento de encontro do antropólogo com o seu objeto de estudo, afirma-se que: “estamos domesticados teoricamente pelas disciplinas acadêmicas. Isso porque, a partir do momento em que nos sentimos preparados para a investigação empírica, o objeto de estudo sobre o qual dirigimos nosso olhar, já foi previamente alterado pelo próprio modo de visualizá-lo”. Ainda afirma, o escritor, que o objeto não escapa de ser apreendido pelo esquema conceitual da disciplina, pois é ela a formadora de nossa maneira de ver a realidade.
Segundo o autor além do olhar ser importante para o cientista social, o ouvir também toma esse papel de importante. Tornando-se esses dois importantíssimos no trabalho, pois eles complementam-se.
“ Evidentemente tanto o ouvir como o olhar não podem ser tomados como faculdades totalmente independentes no exercício da investigação.”
Roberto Cardoso ainda usa uma metáfora, que particularmente me chamou bastante atenção, onde ele diz que o olhar e o ouvir complementam-se e servem para o pesquisador como duas muletas. Querendo assim, fazer alusão as dificuldades no caminho da pesquisa.
Na entrevista, por exemplo, o pesquisador deverá ter um entendimento da língua do entrevistado para que