Historia do laser
Antes do laser veio o maser. O maser foi inventado por Charles Townes na década de 50 e construído em 1954 por ele e colegas da Universidade de Colúmbia (EUA).
O Maser é o equivalente do laser para freqüências mais baixas, na faixa de microondas. Sua principal aplicação está na radioastronomia, para amplificar sinais recebidos. Outro dado interessante é que existem masers no Universo, em regiões de formação de estrelas. A maior parte irradia na freqüência de 22 GHz, criando a mais brilhante linha do espectro radioastronômico. No maser ao invez de átomos excitados Townes usou moléculas de amônia como meio ativo. Ao ser excitada por um agente externo a molécula de amônia entra em vibração com uma freqüência de micro-ondas. Daí, o processo de emissão estimulada gera um feixe coerente de micro-ondas.
Logo que o maser foi demonstrado, começou imediatamente a busca por um maser ótico, isto é, um dispositivo que emitisse um feixe coerente com freqüência na região da luz visível. Townes e Arthur Schawlow propuseram um arranjo com uma cavidade contendo o meio ativo e dois espelhos. Por esse trabalho Townes ganhou o Prêmio Nobel de 1964, juntamente com Aleksandr Prokhorov e N. Basov.
Mas, foi Theodore Maiman quem construiu o primeiro maser ótico. Maiman sugeriu o nome "Loser" ("Light Oscillation by Stimulated Emission of Radiation") mas "loser" significa "perdedor" e o nome foi trocado por "laser" ("Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation"), que pegou e ficou.
Em Julho de 1960 Maiman anunciou o funcionamento do primeiro laser cujo meio ativo era um cristal de rubi. O rubi é um cristal de óxido de alumínio contendo um pouco de cromo. Os átomos de cromo formam o meio ativo: são eles que geram a luz laser por emissão estimulada de fótons. Eles são excitados por uma luz externa muito intensa (flash). O átomo de cromo é um sistema de três níveis: a luz externa excita o átomo de cromo do estado fundamental para um estado excitado de