Historia do figurino
Desde os primórdios da humanidade o ser humano enfeita-se para a realização de diferentes rituais, utilizando elementos retirados diretamente da natureza ou materiais confeccionados a partir dela. São roupas e acessórios produzidos com ramagens, tecidos com fibras de madeira, couros de animais, etc. Máscaras são utilizadas para retratar os mitos, ou simplesmente para cobrir o rosto e esconder a real identidade do sujeito protagonista do ritual. A utilização de indumentárias foi sempre um ato de liberdade, porém vem ao longo do tempo acompanhando as mudanças socioculturais. Os registros de indumentárias utilizadas em épocas longínquas ficaram marcados nas pinturas rupestres da pré- história, nos murais egípcios, nos vasos gregos e nas esculturas greco-romanas, que chegaram até nós. As iluminuras dos manuscritos medievais e as pinturas assinadas por artistas a partir do Renascimento, também servem de referência para nos situar a respeito dos “costumes” daquelas épocas. O figurino também pode ser denominado indumentário, costume, ou vestuário. O primeiro responsável pela criação do figurino é o autor e o figurinista, porém há uma complexidade de ideias em sua construção, dentro de uma montagem teatral. É certo que os trajes serão utilizados pelos atores, mas cabe ao figurinista ou ao cenógrafo o desenho dos mesmos. O diretor precisa aprovar o conceito dos figurinos para então garantir a sua confecção. Quando a peça a ser apresentada precisa ser ambientada numa época diferente da atual, é preciso que haja um empenho de pesquisa em fontes específicas e criatividade da equipe para melhor caracterização do personagem. Um grande aliado à arte do figurino é a “Maquiagem de cena”, pela possibilidade de transfiguração do ator. É importante que o figurinista, profissional responsável pela escolha e elaboração do figurino, conheça bem a obra para a qual foi designado, levando em conta em que momento histórico e local se passa a história, além de elementos