EIKO ISHIOKA
Trabalho de COM1043 – Professora Kátia Luz
EIKO ISHIOKA
PARTE ESCRITA
Eiko Ishioka, filha de um designer gráfico com uma dona de casa, nasceu em Tóquio no dia 12 de julho de 1938. Seu ano de nascença coincide com o ano em que o figurino passou a ser uma categoria especial da cerimônia do Oscar. A característica principal de seu trabalho é a teatralidade de todas as suas peças, sempre remetendo a figuras da natureza ou da própria arte. Em geral, suas roupas chamam imediatamente a atenção e nunca fazem apenas parte do plano de fundo - elas são parte do espetáculo visual do filme.
Formada pela Universidade Nacional de Belas Artes de Tóquio em 1961, Ishioka não sabia o futuro que lhe esperava. No mesmo ano se juntou à marca de cosméticos Shiseido. Em 1973 foi convidada para desenvolver um comercial para a rede de complexos de butiques Parco, onde ganhou destaque pela primeira vez. O sucesso do comercial firmou sua parceria com a Parco. “A ousadia marcou a parceria com a Parco e ajudou a firmar sua reputação – seus anúncios impressos às vezes traziam modelos nuas ou semi-nuas, uma raridade para a propaganda japonesa da época.”.
No ano de 1985 entrou para a indústria cinematográfica, quando Paul Schrader a convidou para ser figurinista de “Mishima: Uma vida em quatro tempos”, que contava a vida de um escritor japonês. Pela obra, Eiko foi premiada no Festival de Cannes com um troféu especial de Melhor Contribuição Artística. Outra contribuição ao cinema foi feita no figurino do drama independente “Closet Land”, de 1991, sobre tortura de presos políticos.
Durante as gravações do filme de Paul Schrader, Francis Ford Coppola – que trabalhou na produção do filme – conheceu seu trabalho e a convidou para desenvolver o figurino de seu último filme, em 1992. A parceria resultou na grande obra “Drácula, de Bram Stocker”. Ishioka estava prestes a receber seu primeiro Oscar.
No filme, ela misturou várias