Historia do cinema
O cinema brasileiro, com algumas exceções, sempre teve uma vertente para falar do nacional ou para ser nacionalista. Isso poderia ser uma das razões pelas quais há um certo repúdio por parte de alguns cinéfilos brasileiros contra o seu próprio cinema. Há, claro, a questão comercial e a falta de bons roteiros, fazendo com que o melhor deste cinema recaía sobre documentários, filmes de cunho realistas e os baseados em fatos reais. Com o subsídio estatal ao cinema brasileiro atual, esse cunho nacionalista agravou-se criando um estigma de filme de “patriotada”.
A problemática cultural da sociedade contemporânea faz instalar uma nova cultura globalizada, provocada por imagens televisivas, navegação eletrônica ou trânsito de pessoas, dentre outros fatores que, de certo modo, valorizam, no mesmo movimento do tempo/espaço, as culturas locais e as diferenças culturais (étnicas, regionais, de nação, etc).
Essa globalização, ao provocar um repensar o tempo do trabalho e as formas do ócio, faz emergir a questão do lazer. Tal realidade é marcada por crescente incremento da atividade turística, na qual se faz necessário analisar o consumo como um aspecto de estratégias culturais mais amplas de autodefinição e de automação. O turismo instala-se como eixo articulador dessa intersecção e vem se configurando cada vez mais como uma atividade que, por um lado, oferece oportunidades de empregos e é vendida como mercadoria; por outro, suscita as diferenças culturais. Evidencia-se a necessidade de fazer com que o turista mais crítico, aquele que tem em consideração as distintas culturas, venha a ser elo na cadeia de transmissão sobre as qualidades da sociedade visitada; de interpretação e respeito à cultura de cada local.
[...] Neste sentido, observa-se a designação do Cinema Novo Alemão sendo outorgado pela imprensa. Processo próximo aconteceu com a retomada do cinema