historia do brasil
O inquérito policial conclui que por estar sob constante pressão e tenso, após inúmeras ameaças de danos a sua imagem e carreira, sofridas por Eliza Samudio, Bruno Fernandes teria então planejado, esquematizado e executado sua execução com o auxílio de um primo e seu fiel companheiro e acessor vulgo Macarrão.
Ferindo a moral social, moral autônoma, moral religiosa e demais transgressões a leis e normas do sistema jurídico brasileiro, a promotoria conclui que o réu Bruno Fernandes é culpado dos crimes de homicídio triplamente qualificado, com tortura, cárcere privado de Eliza Samudio e seu filho, e posterior ocultação de cadáver, levando a concluir que após extenso e prolongado desaparecimento, a vítima está definitivamente morta.
Moral social, pelo extremo abalo, constrangimento, receio, medo e sentimento de revolta da população, que é de conhecimento de todos devido a ampla divulgação através das mais diversas mídias de comunicação. O que leva a sociedade a clamar pela condenação de um criminoso que comete tal barbárie.
Moral autônoma, quando Bruno Fernandes se acha no direito de ceifar a vida de uma jovem no auge da vida. O que para o acusado, seria plenamente possível por estar acostumado com o clima de violência da comunidade do morro no Rio de Janeiro onde viveu maior parte de sua vida.