Historia de Ruanda
O genocídio de Ruanda foi gerado quando os Belgas no inicio do século XX se instalaram na região, onde habitavam os tutsis e os hutus em que partilhavam da mesma língua e as mesmas tradições, onde viviam harmoniosamente.
Contudo os belgas diferenciavam as suas afeiçoes físicas, falavam que os tutsis eram maiores e mais claros e com os narizes mais finos do que os hutus, classificando assim os tutsis superiores aos hutus. Gerando assim ódio entre os dois povos. Os belgas classificavam em seus documentos qual etnia portava. Se fosse hutu em seu documento apresentaria o mesmo.
No pós 2
º Guerra, o processo de descolonização foi intenso, fazendo assim a saída belga do país. Na década de 90, vários incidentes demarcavam a instabilidade entre tutsis e hutus. Em 1993, houve a tentativa de acordo de paz entre o governo e os membros da frente patriota de Ruanda (FPR), contudo sem sucesso. No ápice do conflito em 1994, houve um atentado que derrubou um avião onde estava o presidente Habyarimana (que era hutu), em que a ação foi supostamente atribuída aos tutsis ligados a FPR, contudo não confirmada, onde que era mais evidente que foi feita pelos hutus como um golpe de governo, pois eles não aceitavam o acordo de paz.
Na capital de Ruanda, cidade de Kigali, membros da guarda presidencial organizaram as primeiras perseguição contra os tutsis e hutus moderados que formavam grupo de oposição politica no país. As estações de radio foram usadas para informar aos hutus para matarem os responsáveis por aquele atentado, que seria os tutsis.
A propagação do ódio resultou na formação de uma milícia não oficial chamada Interahamwe, que significa “aqueles que atacam juntos”. Em pouco mais de três meses, uma terrível onda de violência tomou as ruas de Ruanda provocando a morte de 800 mil tutsis. O conflito contra as tropas governistas acabou sendo vencido pelos membros do FPR, que tentaram estabelecer um regime conciliatório. Devido os conflitos milhares