Historia de portugal

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS
Com a crise no feudalismo havia necessidade da centralização do poder que acabou por se concentrar nas mãos dos reis em toda Europa se viu a formação de monarquias absolutistas, pois estes reis concentravam em suas mãos o poder total.
A monarquia Portuguesa se formou durante as lutas dos cristãos para expulsar os árabes mulçumanos da Península Ibérica.
O movimento de Reconquista prosseguiu, com avanços e recuos. No século X os Cristãos dominavam a Península até à linha do rio Douro. Formaram-se então quatro reinos cristãos: Leão, Castela, Navarra e Aragão. As fronteiras destes reinos sofreram avanços e recuos, de acordo com as vitórias ou derrotas face aos Muçulmanos.
De entre os nobres franceses que vieram em auxílio do rei cristão destacou-se, pelas suas conquistas, De entre os nobres franceses que vieram em auxílio do rei cristão destacou-se, pelas suas conquistas, D. Henrique de Borgonha. Como recompensa pelos serviços prestados, Afonso VI entregou a sua filha, D. Teresa, em casamento e doou-lhe os territórios entre o rio Minho e Coimbra – o Condado Portucalense.
Esta doação era um feudo. D. Henrique tornou-se vassalo do rei de Leão e Castela e uma das suas obrigações era alargar o território para sul, lutando contra os Muçulmanos.
D. Henrique tentou desenvolver uma política de autonomia do condado ao Reino de Castela, contudo, nunca conseguiu a independência. D. Henrique morreu em 1112, sucedendo-lhe no governo do Condado a sua esposa, D. Teresa.
No início do seu governo D. Teresa manteve a política de autonomia iniciada por D. Henrique. Contudo, mais tarde aliou-se a alguns nobres galegos, sobretudo ao fidalgo Fernão Peres de Trava. Esta aliança não agradou à nobreza do Condado Portucalense que temia a anexação do território pela Galiza. Os nobres opuseram-se ao governo de D. Teresa e convenceu o príncipe, D. Afonso Henriques, a lutar pelo poder de modo a continuar a luta pela independência do Condado, tal