Historia de kaspar hauser
R – Por que seu comportamento era estranho para os padrões sócio-culturais estabelecidos, isso causava um misto de espanto e interesse.
2 – Por que K.H. não consegue captar o mundo como o faz a sociedade que o cerca?
R - Por que ele próprio se vê, de repente, num mundo estranho.
3 – Por que K.H. não consegue atribuir significado as coisas, mesmo tendo adquirido a linguagem?
R – Por que ele se sente confuso e conhecendo as coisas somente pela linguagem não era suficiente.
4 – Por que K.H. passa a representar um incômodo?
R – Pois vê a realidade, que aos olhos dos outros estava tão bem ordenada, com outros olhos: os olhos “subversivos” que não aceitam os referenciais que a sociedade insiste em lhe impor, negando, de certa forma, a ordem social vigente.
5 – Como Blikstein define “realidade”?
R – Afirma que o que conhecemos como realidade é apenas uma ilusão, pois a práxis opera em nosso sistema perceptual, ensinando-nos a “ver” o mundo com os “óculos sociais” e gerando conteúdos visuais, tácteis, olfativos e gustativos que aceitamos como naturais.
6 – O que significa a afirmação (de vigotshy) “a relação do homem com o mundo não e uma relação direta”?
R – Significa que é uma relação mediada, sendo que os sistemas simbólicos são os elementos intermediários entre o sujeito e o mundo.
7 – K.H. passou pela práxis social? Em caso negativo, em que isso implica?
R – Não, em sua forma de comportamento abala os fundamentos da ilusão referencial, pois não “enxerga” a realidade da forma como os outros esperam.
8 – Em que época K.H. viveu? O que isso implica no resultado da investigação sobre K.H.?
R – Século XIX, foi um período marcado pela perspectiva positivista, evolucionista e