Historia de goias
No contexto histórico, desde a descoberta das minas, Goiás pertencia à capitania de São Paulo. As insatisfações administrativas existiam, foram câmaras que se manifestaram em primeira linha contra os Capitães Generais, representantes diretos da metrópole. Também havia o descaso como os problemas goianos, principalmente após a decadência da mineração, levaram a algumas revoltas neste período. Em 1821, ocorreu no norte de Goiás o primeiro movimento separatista, comandado pelo padre Luiz Bartolomeu Marques, que estabeleceu um governo provisório na província de Cavalcante (tal insurreição foi reprimida por D. Pedro I). Esse movimento foi fruto da insatisfação gerada pelos poucos descontentes com governo central no norte do Estado. Apesar de o movimento separatista do norte de Goiás ter fracassado, continuou vivo o ideal até a criação do Estado do Tocantins, em 1988. Mas esses movimentos não eram ricos em sentimentos nacionalistas, era do clero que se sentia lesados em seus interesses. As conspirações foram denunciadas e seus principais implicados receberam como castigo deportação para além de 50 léguas da capital de Goiás. Os grupos locais, com diferentes ideias e com os mesmos objetivos - o poder entrou novamente em choque. Houve até mesmo quem falasse em ideal republicano. No entanto, a situação foi dominada por conchavos políticos entre famílias ricas e influentes de Goiás e Meia Ponte, sempre coerentes com a ordem constituída, desde que ela lhes oferecesse a direção da futura Província. Após vários choques administrativos, Goiás conseguiu sua independência noo dia 9 de maio de 1748 realizada por D. João V(que passou a ser valida em 1749), influenciado pela Guerra dos Emboabas (1708-1709), tendo como primeiro governador, enviado de São Paulo, D. Marcos de Noronha “Conde dos Arcos”, ex-governador de Pernambuco. O Governador era responsável pela administração, pela aplicação das leis e pelo comando e exército. A justiça